A Gordon Murray Automotive, marca de uns dos maiores projetistas da Fórmula 1 – o próprio Gordon Murray – apresentou seu supercarro T.50 por completo pela primeira vez, mostrando o design final de interior e exterior e confirmando suas especificações técnicas inovadoras. O T.50 foi projetado para ser o supercarro mais puro, leve e mais centrado no motorista de todos os tempos.

 

Melhorando sua aclamada McLaren F1 “de todas as maneiras possíveis”, o professor Gordon Murray está liderando a equipe que começará a criar versões para clientes do supercarro de 986 kg em janeiro de 2022. Justificando seu preço de cerca de 2,30 milhões de libras (cerca de R$ 16 milhões), o T. 50 promete proporcionar uma experiência de condução inigualável. Ele é alimentado por um motor V12 de 3.9 litros de 663 cv de potência, que alcança um recorde de 12.100 rpm e apresenta a aerodinâmica mais avançada e eficaz já vista em um carro de estrada – auxiliada por um exaustor em forma de ventilador montada na traseira de 400 mm.

 

É a primeira vez que as linhas limpas do exterior e o interior são vistos. Desde seus primeiros esboços, até todos os detalhes de engenharia e design, Murray liderou a equipe da Gordon Murray Automotive e instruiu e supervisionou fornecedores para impulsionar o projeto em um ritmo incansável. O design de Murray para o T.50 foi o 50º de uma prestigiada linha de carros de corrida e estrada que ele desenhou ao longo de sua ilustre carreira de 50 anos – os dois motivos combinados para nomear o carro como T.50.

As características mais dominantes do design exterior do T.50 são sua pureza e equilíbrio, livres de asas, saias e aberturas que adornam a maioria dos supercarros dos dias modernos. As superfícies limpas são possibilitadas pela aerodinâmica mais avançada e eficaz já vista em um carro de estrada, resultando em linhas deliberadamente simples e bonitas e uma aparência atemporal.

 

A pureza da silhueta é quebrada dramaticamente quando as portas se abre, ficando bem acima da cabine de passageiros. No interior, é fácil ver a posição centralizada do motorista – semelhante a um caça a jato -, até os controles primário e secundário de nível aeroespacial organizados em uma ‘bolha ergonômica’ ao redor do motorista.

A qualidade dos materiais, a máxima precisão e a simplicidade do visual definem o carro inteiro, mas em nenhum lugar isso é mais evidente do que dentro do cockpit. Os fornecedores britânicos são responsáveis ​​por todos os componentes principais em todo o interior, bem como por todas as facetas dos fundamentos requintadamente projetados do carro – um atributo insistido por Murray que determinou que o T.50 seria um verdadeiro carro esportivo britânico.

Desde o motor V12 até o primeiro pacote aerodinâmico, todos os elementos são 100% personalizados e criados por uma empresa britânica que lidera estas tecnologias. Murray levou cada fornecedor ao seu limite para oferecer engenhosidade, a mais alta qualidade e, claro, novos níveis de leveza.

Com a visão de que o carro e todos os elementos de seus componentes seriam considerados “arte de engenharia”, Murray decidiu criar um veículo que superasse todos os outros, promovendo novos níveis de orgulho e conexão entre os proprietários. Todo cliente T.50 tem a oportunidade de conhecer Murray para discutir seu carro e personalizá-lo por dentro e por fora. Parte desse processo inclui uma sessão de ajuste do assento, volante e pedais, como feito com os pilotos de Fórmula 1 – personalizada para todos os proprietários – que garantirá que o T.50 seja ergonomicamente perfeito e individualizado para cada cliente exigente.

“Apenas 100 clientes compartilharão minha visão, um carro criado para melhorar a F1 de todas as formas possíveis. Com 30 anos de avanço tecnológico e de sistemas, agora é a hora certa de projetar o melhor carro de rua. Acredito que nenhuma outra empresa poderia entregar o que levaremos ao mercado em 2022, a produção deste supercarro britânico será o meu momento de maior orgulho”, disse Murray.

 

A missão T.50 – Conduzindo a perfeição

“Desde o primeiro toque no pedal do acelerador de titânio, até o V12 gritando a 12.100 rpm, a experiência do motorista superará qualquer supercarro já construído. Nenhum outro carro de passeio pode fornecer o pacote de potência, capacidade de resposta instantânea e feedback ao motorista de maneira tão direta e focada, mantendo-se confortável, refinado e utilizável para todos os dias”, afirma o projetista.

No coração do T.50, a melhor experiência começa com a posição central de direção. A posição dos assentos no estilo ‘jet-fighter’ oferece uma visão desimpedida da cabine, oferecendo o tipo experiência de um monoposto de corrida.

Murray insiste que o motor contribui para pelo menos 50% de uma ótima experiência de condução. Com isso em mente, decidiu criar o melhor V12 de todos os tempos. A unidade sob medida feita pela Cosworth GMA (que já preparou motores para a Fórmula 1) atinge a marca como o V12 mais veloz já construído, de resposta mais rápida, mais densa em termos de potência e mais leve do mundo. Em termos de prazer auditivo, o ruidoso T.50 de 12.100 rpm certamente será surpreendente. O carro também possui o Direct Path Induction Sound – um sistema pioneiro na McLaren F1 e refinado no T.50 para canalizar o som do carro dentro do cockpit.

 

Uma entrada de indução de ar fica imediatamente acima da cabeça do motorista e painéis de fibra de carbono cuidadosamente projetados no teto agem como um alto-falante, amplificando o som do motor dentro da cabine. O sistema é acionado pelo ângulo do acelerador e não pelas rotações, o que significa que o T.50 é silencioso e refinado em parte do acelerador, ficando mais alto à medida que em que se pisa fundo.

Dentro do cockpit, todos os controles ergonomicamente posicionados do T.50 são muito bem ponderados. Desde a direção assistida, que oferece precisão absoluta, até o peso da transmissão manual de seis velocidades e do pedal do acelerador de titânio – o foco da engenharia sempre esteve na perfeição de direção.

 

Durante os testes, o movimento e a engrenagem manual da troca de marchas com padrão H foram aprimorados meticulosamente. Assinado pessoalmente por Murray, o T.50 fornece trocas de marchas eficientes e precisas.

O T.50 pesa apenas 986 kg e o torna o supercarro mais leve da era moderna. Graças ao foco no peso leve, o carro oferece níveis incomparáveis ​​de agilidade, capacidade de resposta e foco no motorista. O T.50 é um carro criado para estar “vivo” em velocidades normais de estrada, não apenas quando as rotações ultrapassam as 10.000 rpm. Ele entreterá e se envolverá em viagens diárias de baixa velocidade, bem como quando estiver dirigindo na estrada ou circuitos apenas pela emoção.

Com a mínima interferência dos auxílios eletrônicos ao motorista, a experiência de dirigir é o ponto alto – o ESP e o controle de tração podem ser totalmente desativados. As tecnologias que influenciam o desempenho – por exemplo, os seis modos aerodinâmicos habilitados por meio da aerodinâmica ativa e interativa assistida pelo exaustor / ventilador traseiro – melhoram a experiência. A ventoinha montada na traseira de 400 mm expande significativamente os recursos de desempenho do carro em comparação com um supercarro comum de efeito solo. Em parceria com os spoilers traseiros ativos e difusores interativos, o ventilador ajuda a aumentar o downforce em 50% (no modo de frenagem, 100% mais downforce é gerado), reduz o arrasto aerodinâmico em 12,5%, adiciona cerca de 50 cv à aceleração de saída do carro e reduz a distância de frenagem em 10 metros a 240 km/h.

 

Montado com destaque na traseira do carro, o ventilador é apenas um exemplo de ‘arte de engenharia’ no T.50. Outro, sobre o qual Murray se sente apaixonadamente, é o motor. Murray detesta as tampas dos motores de carbono e, ao elevar as duas aberturas em formato de asas de gaivota que abrangem a metade traseira do carro, o motor Cosworth GMA V12 fica orgulhosamente em exibição.

Comentando sobre a jornada até agora, Murray disse: “Nos últimos 18 meses, a equipe T.50 viveu e respirou o espírito do carro, realizando tudo o que nos propusemos a alcançar e muito mais. Eu não poderia estar mais feliz com o carro e a equipe – eles são de longe o melhor com quem já trabalhei”.

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