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A evolução histórica do Porsche 911 Targa

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  • Publicado: 03/06/2020
  • Atualizado: 03/06/2020 às 17:32
  • Por: Décio Bittencourt

Mais de 50 anos de história. E agora o mais novo integrante da família 911 (Geração 992) está pronto para ingressar no mercado mundial e deverá chegar em breve no Brasil.

Porsche
Foto: Porsche

O novo modelo terá três versões – TARGA 4S (manual), TARGA 4 PDK e TARGA 4S PDK – todas elas movidas pelo clássico motor de 6 cilindros 3.0 biturbo e tração integral. Na configuração TARGA 4 a potencia é igual ao Carrera, 385 cavalos, com velocidade máxima acima de 285km/h.

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Targa
Em 1963, um protótipo do 911 com os 356 ainda em linha, deixariam de ser fabricados logo a seguir. Uma nova geração estava nascendo. Ela deu origem ao modelo Targa. (Foto: divulgação/Porsche)

Mas o charme do Porsche Targa é mesmo a sua capota constituída por uma elegante barra de proteção, com acabamento em aço escovado. Substitui a coluna central (coluna B) e assegura maior rigidez à carroceria, além da proteção no caso de acidente com capotagem.

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Targa
Protótipo do Targa ainda dotado de vigias em PVC dobrável. (Foto: divulgação/Porsche)
História desse modelo

Muito antes do Targa existir a Porsche atravessava um período de sucesso com as vendas do 356 Cabriolet e assim, não se constituiu numa surpresa o lançamento desse novo modelo de carroceria. O primeiro protótipo foi exibido no Salão de Frankfurt em 1965.

Porsche
Em pré-produção. (Foto: divulgação/Porsche)

À época (a solução e o estilo) era única e iniciou-se ali uma tendência, uma nova moda, depois replicada por outras montadoras de esportivos com alto rendimento.

Targa
Modelo de 1967 com algumas inovações mas, ainda com vigia dobrável. (Foto: divulgação/Porsche)

Na verdade, o Targa era exatamente derivado do Porsche Cupê, da linha da cintura para baixo, diferenciando-se pela aplicação de uma larga seção de chapa de aço, revestida com aço inoxidável escovado.

Santantônio
Imagem com o detalhe da barra de proteção (“Santo Antônio”) com acabamento em aço escovado. Detalhe amplamente copiado por outros fabricantes. (Foto: divulgação/Porsche)

A denominação “Targa” veio das várias vitórias obtidas pela Porsche de Targa Florio, na Sicília. Desde então, o termo tornou-se usual na linguagem automotiva para definir os modelos de esportivos com capota aberta e dotados do arco de proteção.

Porsche
Motor “boxer” de 6 cilindros e 2 litros. (Foto: divulgação/Porsche)

Inicialmente o vigia traseiro era removível (em material PVC), para depois tornar- se fixo mediante a instalação de um vidro em duas leves curvas, tanto nos modelos antigos como nos atuais recém lançados.

Targa
911 Targa de 1969, início da Série B com vigia traseiro em vidro fixo e maior distância entre-eixos. (Foto: divulgação/Porsche)
O novo Targa 4

Um carro evoluído para os tempos atuais. Muita tecnologia embarcada: recursos eletrônicos de estabilidade, tração e suspensão gerenciando (ou alterando) os parâmetros de desempenho e dirigibilidade. Existentes também como opcionais no novo Targa, o PDCC (Porsche Dynamic Chassis Control), o sistema que controla a dinâmica do chassi e uma novidade: controle de velocidade de cruzeiro o qual otimiza e calcula os melhores valores de aceleração/desaceleração de acordo com o tráfego até 3 quilômetros à frente.

Turbo
Modelo exportado para o mercado norte americano. No detalhe, a terceira luz de freio obrigatória na legislação daquele país estrategicamente colocada pouco acima da janela de respiração da tampa traseira. (Foto: divulgação/Porsche)

Ah! O novo Targa possui também o recurso Smartlift, recurso eletro-hidráulico no eixo dianteiro que permite erguer a parte dianteira para ultrapassar elementos mais altos no leito carroçável.

Targa
O novo Porsche Targa 4. (Foto: divulgação/Porsche)

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