<p><img alt="Equipe Tequila Patrón, que conta com Pipo Derani, usa equipamento da Onroak" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/ligier2a-728x4731_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>No último mês de julho, o Automobile Club de l’Ouest (ACO), a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e o International MotorSports Association (IMSA) selecionaram a Onroak Automotive, a Oreca, a Dallara e a Riley para desenvolver modelos dos chassis LMP2 que serão utilizados a partir de 2017 nos torneios destas organizadoras. Destas, a Onroak já está trabalhando em seu equipamento, seguindo com a concepção do Ligier JS P2 17.</p>

<p>Dirigido por Nicolas Clémençon, o departamento de design da construtora francesa começou a fase de validação aerodinâmica no túnel de vento nesta semana. Os testes completam os estudos e cálculos realizados em parceria com a empresa EXA, especialista em simulação digital. Esta parceira gerou como fruto o Ligier JS P3.</p>

<p>Três engenheiros do escritório de design e dois técnicos de workshops em Le Mans começaram o trabalho com o túnel de vento na Suíça em modelos anteriores desenvolvidos pela Onroak, que também serão estudados e validados.</p>

<p>Um modelo em escala de 40% foi construído em uma base parcial de carbono, em particular em o reservatório e para o fundo plano, e as partes de desenvolvimento têm sido produzidas por estereolitografia, um rápido sistema de protótipos que usa resina de polímero. Cerca de 80 pontos foram escolhidos para medição de pressão e análise.</p>

<p>A equipe está utilizando de um piso móvel e o vento um fluxo de ar a uma velocidade de 50km/h. O túnel é equipado com uma aspiração de camada limite no eixo dianteiro. Um gerador de fumaça também está a disposição da equipe, que analisa o fluxo de ar visualmente.</p>

<p>“A fase de validação da aerodinâmica é sempre crucial para o design de um novo protótipo esportivo. Os estudos e o trabalho no túnel de vento se complementam muito bem e nos habilitam a analisar o máximo de informações as quais poderemos validar ótimas soluções”, disse Clémençon.</p>