<p><img alt="Mercedes venceu 32 dos últimos 38 GPs na Fórmula 1" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/sne286612_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>A Fórmula 1 vive um momento de queda no interesse e críticas por conta do domínio de uma única equipe. Mas, apesar disso, Monisha Kalterborn, chefe da Sauber, não crê que ter um time com um carro muito melhor que os outros seja algo prejudicial para a maior categoria do automobilismo mundial.</p>

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<p><span style="line-height: 1.6em;">Nos últimos dois anos, a Mercedes venceu 32 de 38 GPs, mas Monisha lembra que a Fórmula 1 já passou por outros momentos em que uma equipe dominava o campeonato. A indiana também acredita que este momento positivo da equipe alemã passará em breve.</span></p>

<p><span style="line-height: 1.6em;">“Para mim, na verdade, essa dominação nunca foi um ponto negativo em nossa categoria, porque todos nós já estivemos nessa situação”, disse a dirigente, em entrevista concedida ao site norte-americano Motorsport.com. </span></p>

<p>“Se você voltar para os anos de Michael Schumacher, quantos anos a Ferrari dominou? E olhe para todas as coisas que foram ligadas a ela – pneus foram desenvolvidos por uma equipe, para um piloto basicamente, e você nunca teve esses tipos de discussões”, segue Monisha.</p>

<p>Ao contrário do que se pensa hoje com relação ao desempenho da equipe de Lewis Hamilton e Nico Rosberg, Kalterborn vê como positivo para a Fórmula 1 o momento vivido por Michael Schumacher e pela Ferrari no início da década de 2000.</p>

<p>“Há equipes que são mais adoradas pelos fãs e algumas que são menos. Mas isto tem a ver com a equipe… a cor que você via nas arquibancadas era geralmente vermelho. oi bom para o esporte. Se você ver em termos de espectadores, patrocinadores, quaisquer outros acordos comerciais, isso não era um problema”, explica a indiana.</p>

<p>A dirigente disse ainda que, para uma equipe como a Sauber, pouco importa se algum time tenha domínio do campeonato ou não. Monisha, porém, afirmou que cabe as escuderias maiores ajudar para que a Fórmula 1 não tome um caminho ruim para o futuro.</p>

<p>“Cada equipe sabe do seu papel na Fórmula 1. Para um time como o nosso, realmente não nos afeta tanto se um time domina. Mas é importante que você não use essa posição dominante para empurrar o esporte em uma direção que talvez não seja boa para todo mundo”, diz.</p>

<p>“Você tem que respeitar todas as equipes, seja a número um, número dois ou número 10, porque todo mundo tem um papel a desempenhar e todo mundo contribui para o show da Fórmula 1”, conclui Monisha.</p>