Robert Kubica anunciou na manhã desta quinta-feira (19) que não permanecerá na Williams na próxima temporada da Fórmula 1. A revelação aconteceu durante coletiva que o piloto prestou em Marina Bay, circuito que recebe neste final de semana o Grande Prêmio de Singapura. O polonês, que retornou a principal categoria do automobilismo mundial neste ano, é dono do único ponto do time de Grove no campeonato.

“Gostaria de agradecer à equipe nos últimos dois anos e por ajudar a tornar possível meu retorno ao grid da F1. Curti meu momento com a Williams tanto como piloto reserva e de desenvolvimento como piloto de corridas neste ano, mas sinto que agora é a hora certa de passar para o próximo passo da minha carreira”, disse Kubica, através de comunicado emitido pela Williams, sendo mais claro na coletiva. “Gostaria de ficar na F1, mas não a qualquer preço”.

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Este é o final da trajetória do polonês na equipe, que teve duração de duas temporadas. Em 2018, Kubica atuou como piloto de testes e de desenvolvimento da Williams, que tinha Sergey Sirtokin e Lance Stroll como titulares. Com a saída do canadense, o veterano pôde, enfim, retornar à F1 como titular, tendo como companheiro o inglês George Russell.

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Kubica tem sido batido pelo jovem inglês com frequência. Jamais conseguiu largar à frente de Russell e só terminou uma vez em uma posição melhor que a de Russell, justamente no GP da Alemanha, quando contou com desclassificações dos pilotos da Alfa Romeo para terminar em décimo, marcando o único ponto dos ingleses na atual temporada da F1.

Kubica é cogitado para ocupar a vaga de piloto reserva da Racing Point no ano que vem, mas também poderá migrar para o DTM, já que a Audi demonstrou interesse em contar com os serviços do polonês para o ano que vem. Já na Williams, o principal candidato a substituir o veterano é Nicholas Latifi, atual vice-líder da Fórmula 2, e que atua como reserva da equipe inglesa.