Antiga casa do Grande Prêmio da Índia de Fórmula 1, o Circuito Internacional de Buddh servirá de abrigo para migrantes e zona de quarentena para pessoas infectadas pelo coronavírus. Para receber as pessoas, algumas áreas do autódromo que recebeu a principal categoria do automobilismo entre 2011 e 2013 não serão usadas, como o traçado, por exemplo.

O local não pertence mais ao Jaypee Group, antigo proprietário do circuito e promotor do GP, que não conseguiu pagar as taxas para manutenção da etapa do mundial. O autódromo, então, passou para as mãos da Autoridade de Desenvolvimento Industrial Yamuna Expressway (YEIDA, na sigla em inglês).

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A decisão de destinar a praça esportiva foi tomada pelo magistrado distrital da região de Gautam Budh Nagas, BN Singh, que exerceu a Lei de Gerenciamento de Desastres do país asiático para destinar o local como abrigo de migrantes. A determinação, neste primeiro momento, é válida até o dia 14 de abril.

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“Segundo as disposições do capítulo 12 das diretrizes pandêmicas do Covid-19, 2020, decidimos usar a Jaypee Sports City, junto com a Yamuna Express, como abrigo para fornecer acomodações médicas, alimentares e residenciais para aqueles que são do distrito de Gautam Budh Nagar ou estão presos em nosso distrito sem uma casa”, disse Singh.

Os responsáveis pelo circuito trabalham agora para deixar o Circuito Internacional de Buddh em condições de receber os futuros abrigados. “Água e eletricidade estão disponíveis. Outras coisas já foram encomendadas. Os arranjos serão feitos em estruturas improvisadas”, comentou Navneet Goe, representante da YEIDA.

Até o momento, a Índia tem 1.071 pessoas infectadas pelo coronavírus, com 29 mortes. Desde o último final de semana, apenas os serviços essenciais funcionam em todo o país, que tem a maior quarentena do planeta, já que nada menos que 1,3 bilhão de pessoas habitam a Índia.