<p><img alt="Räikkönen utilizou o Halo por uma volta na pré-temporada da F1" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/dcd1603ma87_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Philippe Bianchi, pai de Jules Bianchi, piloto morto no ano passado após nove meses do acidente sofrido durante o GP do Japão de 2014, não acredita que o Halo é a melhor solução para um cockpit fechado. O dispositivo foi utilizado pela primeira vez em um carro de Fórmula 1 na última quinta-feira por Kimi Räikkönen, durante os testes de pré-temporada na Espanha.</p>

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<p>O pai de Bianchi destacou a importância de se procurar uma maneira de se proteger a cabeça dos pilotos, mas pediu para os dirigentes da Fórmula 1 e do automobilismo não cessarem esforços em prol de condições cada vez melhores para os competidores.</p>

<p>“Considero que o que vimos em Barcelona foi um passo à frente em termos de segurança. É evidente que em caso de choque com uma roda, ele pode ser eficiente”, disse Philippe, em entrevista concedida a emissora de TV francesa CANAL.</p>

<p>“No entanto, no caso de pequenos detritos, como no acidente de Felipe Massa em 2009, e do piloto Justin Wilson, da Indy, não teria mudado nada. Portanto, é um passo à frente, mas não resolve tudo”, seguiu o pai do piloto francês, lembrando-se da mola que atingiu o brasileiro e o detrito responsável por tirar a vida do inglês.</p>

<p>“É óbvio que não vou falar algo contra que traz mais segurança aos pilotos. Mas a versão deste sistema ‘Halo’ não me convenceu e ainda tem que ser aperfeiçoada. Esteticamente é muito ruim e eu me pergunto o que o piloto consegue ver por trás do ‘Halo’? A FIA tem que ir mais longe”, explicou.</p>

<p>Philippe, porém, lembra que nenhuma cobertura de cockpit salvaria seu filho. “No caso de Jules, nada teria mudado. A desaceleração foi extremamente violenta, o que causou os danos cerebrais. Acredito que uma evolução no HANS, poderia absorver melhor essa desaceleração e poderia ajudar neste caso”, completou.</p>