<p><img alt="McLaren enfrentou menos problemas na pré-temporada deste ano" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/dcc1624fe4253_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Depois de um 2015 desastroso, Eric Boullier, chefe da equipe McLaren na Fórmula 1, viu sua equipe ter um desempenho consideravelmente melhor nos testes de pré-temporada encerrados na última semana, em Barcelona. O time completou 780 voltas ao longo dos oito dias de atividades no circuito catalão, ante apenas 380 em relação ao ano passado, quando as equipes tiveram 12 dias de treinos.</p>

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<p>Apesar da evidente melhora, Boullier prefere não criar expectativas sobre o que o time poderá conseguir na temporada deste ano, que terá início no próximo dia 20 de março, com a realização do Grande Prêmio da Austrália, no circuito de Albert Park, em Melbourne. O dirigente fez uma breve comparação entre as preparações para as temporadas do ano passado e da de 2016.</p>

<p>“No ano passado nós não pudemos fazer nada no carro. Nenhuma checagem, na verdade. Ao passo que, neste ano, tivemos muita coisa. Em termos dos sistemas e do próprio carro em si, forçamos alguns limites em alguns dos novos projetos que tínhamos no carro. Alguns deles falharam, outros deles não, o que é normal num procedimento de teste, mas estou feliz com  os resultados”, disse Boullier, em entrevista à revista inglesa Autosport.</p>

<p>“Ao menos agora nós completamos esta quilometragem ao longo dos últimos oito dias, então estamos muito mais preparados e confortáveis. Nós também temos mais informações, então sabemos para onde ir e que isso vai ser um grande impulso para o nosso desenvolvimento”, seguiu o dirigente da equipe McLaren.</p>

<p>A equipe inglesa levará à Austrália uma nova versão do MP4-31, diferente da que foi conduzida por Jenson Button e Fernando Alonso nas atividades de pré-temporada. Mas o diretor opta pela cautela no que diz respeito a comparações sobre o ritmo que a McLaren terá neste ano e sobre quais rivais o time conseguirá superar ao longo do ano.</p>

<p>“Nós temos uma comparação, que é o tempo de volta, quando nós estamos obviamente competindo nas mesmas condições. Partindo deste ponto, nós sabemos onde nós estamos e o que nós queremos alcançar e vamos ver para onde nós vamos. Agora, não queremos criar palavras, não estamos em posição de traçar quaisquer previsões, então não queremos ter nenhuma expectativa falsa”, encerrou.</p>