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Fórmula 1
Mercedes, F1 e FIA repudiam fala racista de Piquet sobre Hamilton

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  • Publicado: 28/06/2022
  • Atualizado: 28/06/2022 às 15:17
  • Por: Leonardo Marson

A Mercedes, Fórmula 1 e FIA se manifestaram nesta terça-feira (28) sobre o termo racista usado por Nelson Piquet para se referir ao inglês Lewis Hamilton durante uma entrevista gravada em 2021, e que veio a tona no final da última semana. O brasileiro se refere ao heptacampeão do mundo como “neguinho” ao comentar o lance que tirou Max Verstappen no GP da Inglaterra do ano passado.

Em comunicados distintos e sem citar o tricampeão mundial de Fórmula 1, tanto a categoria máxima do esporte a motor mundial quanto o time da estrela de três pontas e a entidade que regula o automobilismo no planeta e defendem o legado de Lewis Hamilton na categoria.

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“Linguagem racista ou discriminatória é inaceitável de qualquer forma, e não há espaço para isso em nossa sociedade. Lewis é um embaixador incrível para nosso esporte e merece respeito. Seus incansáveis esforços para aumentar a diversidade e a inclusão são uma lição para muitos e é algo que estamos comprometidos na F1”, diz a categoria, em nota publicada nas redes sociais.

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A Mercedes foi mais forte no tom de sua nota. “Nós condenamos fortemente qualquer uso de termos racistas ou discriminatórios de qualquer tipo. Lewis tem dedicado esforços em nosso esporte para combater o racismo, é um verdadeiro campeão da diversidade dentro e fora das pistas. Juntos, compartilhamos a visão para um automobilismo mais diverso e inclusivo, e este incidente em questão destaca a importância fundamental de continuar a buscar um futuro mais brilhante”, diz a equipe.

A FIA também se manifestou. “A FIA condena fortemente qualquer linguagem ou comportamento racista ou discriminatório, que não tem lugar no nosso esporte ou na sociedade. Expressamos toda nossa solidariedade a Lewis Hamilton e todo apoio ao seu comprometimento com a igualdade, diversidade e inclusão ao esporte a motor.

Piquet se envolveu em diversas polêmicas ao longo da vida, mas tem se tornado uma figura controversa nos últimos anos, após se declarar um defensor do presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro. Também em 2021, em participação no programa “Show do Esporte”, na Band, o ex-piloto chamou a TV Globo de “lixo”, em clara referência às críticas da emissora carioca a Bolsonaro. O piloto repetiu a mesma fala em eventos ao lado do presidente.

De acordo com a lei número 7.716, o crime de racismo é inafiançável, e tem pena de um a três anos de prisão, além de multa.

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