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Fórmula 1
Pilotos relembram legado de Ayrton Senna

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  • Publicado: 15/11/2019
  • Atualizado: 15/11/2019 às 12:07
  • Por: Leonardo Marson

2019 tem sido especial para o fã de automobilismo, especialmente para os admiradores de Ayrton Senna, que relembram em uma série de eventos o legado do piloto. Nesta quinta-feira (14) no Autódromo de Interlagos, local que recebe no domingo o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, alguns dos pilotos do atual grid contaram do que se lembram do tricampeão mundial.

Senna
Bruno Senna testou a McLaren MP4/4 nessa sexta-feira. (Foto: Rafa Catelan)

Bruno Senna, que pilotará o McLaren MP4/4, modelo guiado pelo tio na campanha que rendeu o seu primeiro título mundial, em 1988, falou que já pilotou outros carros de Ayrton, inclusive o mesmo modelo que conduzirá em São Paulo, mas que a vontade é de acelerar um carro desses em uma pista.

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“Já andei com esse carro, não esse especificamente, mas esse modelo, duas vezes. A primeira vez que andei com a MP4/4 foi em Goodwood, em 2005. E eu estava andando em um Fórmula 3, que tem 200 cavalos, e me deram isso aí, que tem 1.200 cavalos. Foi demais. Já andei na Lotus, tive a oportunidade de andar com alguns carros do Ayrton, mas quero andar na pista”, disse Bruno, que admite que a experiência de domingo será especial.

Romain Grosjean, piloto da Haas, disse que, mesmo sendo francês e, consequentemente, torcedor de Alain Prost quando criança, não conseguia não torcer por Senna. A admiração pelo brasileiro era tamanha que, de acordo com o piloto, era complicado escolher apenas um dos dois rivais dos anos 1980 e início dos anos 1990 para torcer durante a sua infância.

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“Ayrton foi incrível para o esporte. Ele foi um ícone na Fórmula 1. Eu comecei a assistir F1 nos últimos anos de Ayrton, quando ele brigava com Alain Prost. E, claro, sendo francês, eu torcia por Alain, mas não havia como não torcer por Ayrton. Então foi uma decisão difícil escolher para qual dos dois eu queria torcer mais”, disse Grosjean, antes de exaltar a carreira do brasileiro.

“Mas, sim, Ayrton foi um piloto incrível. 25 anos depois e nós ainda nos lembramos dele como se fosse ontem. Nós ainda sabemos o que estávamos fazendo no dia 1º de maio de 1994. É um grande, enorme nome na história da F1”, completou o piloto da Haas, que viu Daniel Ricciardo, atual piloto da Renault, lembrar do legado que Senna deixou em sua carreira.

Senna
Pilotos da F1 falaram sobre o legado de Ayrton Senna em coletiva. (Foto: Rafa Catelan)

“Senna deixou um grande legado que, eu acho, em termos de nome, é muito comum depois de 25 anos”, disse Ricciardo, que destacou o fanatismo dos fãs inclusive no hotel em que está hospedado. “Eu sei que estamos no Brasil, mas nosso hotel está decorado com memorabilia de Senna. Os torcedores ainda o tem muito próximos de seus corações, e é muito legal ver isso”, completou o australiano.

Vice-campeão mundial de 2019 e piloto da Mercedes, Valtteri Bottas lembrou do legado do tricampeão, destacando que, mesmo depois de tanto tempo, as memórias de Senna não perdem força. O finlandês, companheiro de equipe do hexacampeão Lewis Hamilton, disse ainda que Ayrton inspirou todos da mesa, que também incluía Sergio Pérez, da Racing Point, e Robert Kubica, da Williams, a serem pilotos.

“Certamente ele deixou uma grande marca e um legado. O tempo passa muito rapidamente, mas sua memória não fica mais fraca e certamente, ele estará sempre em nossas mentes. Aqui no Brasil isso é mais massivo, mas também no mundo inteiro. Eu acho que, em sua carreira, ele motivou muitas crianças como eu e, acho, todos nós, para sermos pilotos melhores”, comentou Bottas.

Os treinos para o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 serão iniciados nesta sexta-feira (15), a partir das 11h. A penúltima etapa da temporada 2019 tem largada marcada para 14h10 de domingo (17).

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