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O Avallone-Ford de Cascavel

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  • Publicado: 28/12/2016
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:38
  • Por: Racing

<h2><img alt="Miguel Beux passou quase dez anos restaurando o Avallone-Ford. (Foto: Sérgio Sanderson)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/avallone_1_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></h2>

<h2>Quase uma década. Foi o tempo que Miguel Beux passou debruçado sobre um projeto que permeava seu pensamento desde os tempos em que, ainda criança, voltava do autódromo de Cascavel todo lambuzado de graxa. Pois bem, o Avallone com que Beux sonhou está prontinho da silva.</h2>

<p>Passou bastante tempo desde as aventuras da infância. Aos 49 anos, Miguel tem arriscado alguns treinos com o novo carro no autódromo de Cascavel. Sai do cockpit com a mesma cara de moleque deslumbrado de décadas atrás. Novo carro, logicamente, é um eufemismo. A máquina fez sucesso no automobilismo brasileiro nos anos 70 – tudo indica que seja o mesmo com que Pedro Victor De Lamare atuou na Divisão 4.</p>

<p>Projetos malucos não são exatamente uma raridade no automobilismo. Esse, do Miguel, é. E como é! Principalmente porque tudo que está no carro é original da época. O chassi Avallone, o câmbio Hewlland DG 300, o motor Ford 302 que desenvolve perto de 460 cavalos de potência, as rodas, a mecânica do Lola T142, a carenagem do Lola T222. O contagiros, presente do piloto catarinense José Bornemann, é o que equipava os Fórmula 1 da década de 70.</p>

<p>As aparições do carro no circuito que leva o nome do pai do Miguel – os testes de vez ou outra acontecem no Autódromo Zilmar Beux – indicam que o projeto está consumado. O automobilismo brasileiro vai ver o Avallone-Ford na ativa de novo em provas de longa duração? Se perguntarem a ele hoje, a resposta será negativa. Talvez uma participação ou outra em eventos como os da Classic Cup de São Paulo ou do Rio Grande do Sul, foi o que ele me disse instantes atrás.</p>

<p>Convivo pouco com o Miguel. O suficiente para arriscar que, bem conversadinho, o lindo protótipo número 84 poderá integrar, sim, grids do endurance brasileiro. Tomara. Zilmar Beux diria que o filho não tem juízo. Que lhe falte juízo, pois, a ponto de presentear o automobilismo brasileiro dos dias de hoje com a onipresença do Avallone-Ford.</p>

<p>Dias atrás, a ex-loira Patrícia Cabral produziu um material sobre o Avallone-Ford do Miguel Beux para a “Hora do Esporte”, da CATVE/TV Cultura. A reportagem pode ser vista no link <u><strong><a href="https://goo.gl/9vRN1L" target="_blank"><span style="color:#FF0000;">https://goo.gl/9vRN1L</span></a></strong></u>.</p>

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